[divulgação] 1º grande ato contra o monopólio na mídia – Quem são os donos da mídia?

O ato foi no dia 11 de julho, às 17 horas na Globo, com concentração na praça General Gentil Falcão, ao lado da estação Berrini da CPTM. Leia o chamado na íntegra:

A Constituição proíbe expressamente que deputados e senadores tenham concessões de TV (art. 54). Embora o artigo seja claro, desde 1988 ele não foi regulamentado, o que faz com que Sarneys e Collors sejam donos de TVs – não por acaso, retransmissoras da rede Globo. O ministro da comunicação Paulo Bernardo tem o poder e tem o dever de cassar essas concessões inconstitucionais.

Paulo Bernardo, casse as concessões dos políticos!

Por uma mídia sem catracas!

POR QUE UM ATO NA FRENTE DA GLOBO?

MONOPÓLIO
O cenário na televisão brasileira é de quase monopólio. Na TV aberta,   a Globo controla 73% das verbas publicitárias, embora tenha 43% da   audiência. A Globosat participa de 38 canais de TV por assinatura e  tem poder de veto na definição dos canais da NET e da SKY, que juntas   controlam 80% do mercado. No Rio de Janeiro, o grupo controla os   principais jornais, TVs e rádios, situação que seria proibida nos  Estados Unidos e em vários países da Europa, onde há regulação democrática da mídia.
#OcupeaMidia

PROMISCUIDADE POLÍTICA
Várias das afiliadas da Globo pelo Brasil são controladas por   políticos de direita envolvidos em inúmeros escândalos. A família   Sarney controla a TV Mirante (GLOBO) no Maranhão e Fernando Collor   controla a Gazeta (GLOBO) em Alagoas. A Globo construiu seu império a   partir da relação promíscua com o regime militar, que lhe garantiu o   acesso a toda a estrutura da Telebrás e a expansão nacional do seu   sinal.

CORRUPÇÃO
A corrupção é marca da Globo desde a fundação. Seu crescimento na   década de 60 se deu a partir de um acordo técnico ilegal com o grupo   Time-Life, que mereceu uma CPI, mas foi abafado. Recentemente, veio à   tona uma operação fraudulenta da empresa para sonegar impostos na   compra dos direitos de exibição da Copa do Mundo de 2002. Além disso,   a empresa vende espaços editoriais para divulgação de filmes e   artistas, numa verdadeira grilagem eletrônica que a faz absorver   recursos incentivados do cinema nacional.

MANIPULAÇÃO
A emissora opera como um partido político, direcionando o noticiário   jornalístico a partir de suas opiniões conservadoras (seu ‘programa   político’) e buscando definir a agenda pública a partir de   entrevistados que têm visões alinhadas. A mudança na abordagem dos   protestos simboliza bem a transição entre a deslegitimação e a   tentativa de cooptação a partir de sua própria pauta. Momentos   grosseiros de manipulação, como o das diretas já ou a eleição de   Collor, ainda existem, mas perdem espaço para uma manipulação mais  sutil, sofisticada e cotidiana.

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